quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Encantar-se


Há uma comunidade no orkut que me identifico bastante: “Poucas pessoas me encantam”.
Para alguém me encantar é preciso muito mais que admiração. A pessoa que eu mais admiro é Patch Adams, sou fã de sua força de vontade em ajudar o próximo, mas ele não me encanta.
Para encantar é preciso de contato, de conhecimento e muita convivência. Preciso saber como a pessoa age no dia-a-dia, como se comporta em diferentes situações. É necessário saber de seus gostos, das suas atitudes, do que lhe cativa. Sorrisos e simpatia só me conquistam instanteneamente; se não houver continuidade, de nada valeu as primeiras impressões.
Por essa razão são poucas as pessoas que me despertam essa sensação, já que ao conhecê-las melhor, descubro muito mais do que sua essência, a desvendo. Tira-se a máscara e encontra-se algo novo, muitas vezes inexplorado.
Permanecer interessante à alguém requer, além de tudo, coragem para mostrar o quão mau-humorada sou ao acordar; adimitir que atrás da daquela pessoa segura, há várias dúvidas e questionamentos; e que acompanhado da risada têm milhares de motivos para as lágrimas.
Permitir que se encantem por mim abre uma grande porta, a da intimidade. E ela é capaz de tornar momentos banais, em grandes histórias; afinal, foram construídos com pessoas cativantes!


P.S: "Tu és eternamente responsável por aquilo que cativas!" ... Obrigada a quem me concedeu tamanha responsabilidade.

Já não sei.

Vai ser sempre assim, não é mesmo? A música vai sempre tocar onde é para ser esquecido, vai lembrar o acorde embaixo da árvore flutuando até a lagoa.
O engraçado é que com o tempo nós perdemos o discernimento entre a parte boa e a ruim, de fato seguimos à risca o conselho de apenas nos lembrarmos dos momentos felizes e passar uma borracha nas decepções.
Agora já não sei mais direito, foi bom do jeito que lembro ou apenas me conforto pensando que vivi uma grande história?


"A vida agora vai ser diferente, mas ela não pode parar... Tudo o que passei aqui, o quanto a gente foi feliz, mas agora é hora de partir!"

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Melhores


Nunca tive muita facilidade para fazer novos amigos, admiro e até mesmo invejo quem consegue. Não que eu não esteja satisfeita com meu ciclo de amizades, pelo contrário, me sinto realizada pelas fortes companhias que conquistei ao decorrer da minha vida.
Tenho uma amiga que encontrei nas séries iniciais, brincamos de barbie, tememos o primeiro beijo, testamos sutiãs para ver qual aumentava mais os seios, nos distanciamos e nos reencontramos em um momento que nos ajudou a decidir nossas vidas. Ela, digamos, seja meu alicerce.
Eu tive, como costumávamos dizer: “a melhor das minhas melhores amigas”. Com ela ficou registrado uma das melhores épocas pelas quais passei. Foram anos construindo um sentimento tão grande que me sinto equivocada em começar esse parágrafo utilizando o verbo no passado. Ela possui minha eterna admiração e confiança.
Tem uma louca que seu passatempo é me divertir, está sempre preparada para qualquer convite, a palavra “parceira” a define. Traz uma alegria imensurável ao meu dia-a-dia.
Tenho também na minha bagagem um grupo, uma mais diferente que a outra, as participantes da Toca. Com elas aprendi o sentido de dar e receber um pouco de cada personalidade. O resultado de afeto, crescimento e aprendizagem é incrível!
Continuo almejando o dom de construir amizades repentinas, mas digo com o maior orgulho, as minhas valem por muitas.

Aos meus pais...


Está chegando uma semana importante. Dela queria sair vitoriosa, com um sorriso realizado no rosto e com meus tradicionais gritos traduzir a todos o que significou 2009 para mim.
Eu descobri meu limite nesse ano, descobri o meu máximo; e mesmo que ele não tenha sido o suficiente, me sinto orgulhosa pela minha conquista pessoal, onde eu encontrei muito mais que sabedoria, me sinto independente e um pouco mais madura.
Por ter explorado minha capacidade, sei que minhas metas são inatingíveis no momento. Portanto, tentarei uma nova forma de conseguir conquistar meu conto de fadas. Não encaro isso como desistência, prefiro acreditar que há outras maneiras de sair vitoriosa sem me iludir.
E na tentativa de guiar meus passos sozinha, peço com a maior maturidade possível, que entendam que por mais que eu não saiba exatamente onde estou pisando, tenho, como sempre, tudo planejado. Não sei ao certo como vai ser meu caminho, mas sei onde pretendo chegar.
Espero aproveitá-lo da melhor maneira, como sempre me alerta uma das pessoas que mais amo, “a trajetória é tão importante quanto o fim.”.